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Reajustes Altos nos Planos de Saúde em 2024: Entenda o que está acontecendo


plano de saúde

Os planos de saúde no Brasil, especialmente os coletivos, estão passando por um momento delicado com reajustes significativos que preocupam tanto os consumidores quanto as empresas.


Em 2024, a previsão é de fechar o ano com um aumento médio de 14,1% nos planos de saúde corporativos, que incluem contratos conhecidos como PMEs ou SPGs, englobando pequenas empresas a partir de três vidas.

Este aumento está próximo aos 14,4% observados em 2023. Já nos contratos para pessoas físicas, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou um reajuste máximo de 6,91% no preço dos planos de saúde individual e familiar, bem mais atrativo e condizente com a realidade de quem paga o plano. No entanto, a ausência de boas opções de planos para pessoas físicas é um reflexo das complexidades do cenário nacional.


Planos para Pessoas Físicas: Desafios e Limitações

A regulação dos planos e dos reajustes de preços para pessoas físicas exige que as operadoras ofereçam uma cobertura abrangente, sem que haja uma gestão eficaz do Estado para possibilitar a manutenção de custos baixos. Isso leva as operadoras a duas possíveis estratégias:


  1. Limitação da Qualidade do Plano: Algumas operadoras dificultam certos tipos de utilização para conter os custos e conseguir honrar o reajuste estabelecido pela ANS. Isso pode resultar em uma experiência de atendimento inferior para os beneficiários.


  1. Foco em Contratos para Pessoas Jurídicas: Outras operadoras optam por deixar de oferecer planos para pessoas físicas, focando apenas nos contratos empresariais. Nestes contratos, as operadoras conseguem aplicar um reajuste mais condizente com as despesas operacionais, mantendo uma cobertura de qualidade e acesso a serviços médicos mais avançados e, consequentemente, mais caros.


O Cenário Atual dos Reajustes para Empresas


Os planos coletivos, que representam cerca de 70% do mercado, estão enfrentando reajustes de até 25%.

Este aumento expressivo é um reflexo direto das despesas operacionais das operadoras, que precisam ser ajustadas para manter a qualidade do atendimento e cobrir os custos crescentes. Em contraste, os planos individuais estão restritos pelo reajuste autorizado pela ANS, que muitas vezes não é suficiente para cobrir os custos reais de desembolso pelas operadoras.



Fraudes e Judicialização: Impacto nos Custos

Dentre os fatores que mais impactam os custos dos planos de saúde brasileiros, destacam-se as fraudes e a judicialização:


  • Fraudes: O reembolso fraudulento é uma prática comum, onde usuários, em conluio com clínicas, emitem recibos de serviços não prestados, onerando o sistema de saúde.


  • Judicialização: Muitas ações judiciais obrigam os planos a cobrir despesas não previstas no contrato ou a não cumprir carências contratuais. A carência, que é uma forma de conter os custos e os reajustes, é frequentemente mal interpretada por usuários e juízes. Quando a carência é quebrada, os custos adicionais são repassados aos demais usuários, prejudicando especialmente aqueles que pagam o plano há mais tempo.


O Papel do Estado e a Necessidade de um Fundo de Subsídio

Para amenizar os impactos financeiros inesperados, o Estado precisaria criar garantias como fundos para subsidiar custos como o pagamento de despesas com medicamentos importados não previstos em contratos e nem no rol da ANS, mas que são solicitados judicialmente pelos usuários. Exemplos recentes noticiados pela mídia incluem medicamentos com custos de milhões por dose, como o Zolgensma, utilizado no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME), cujo preço pode chegar a R$ 12 milhões por dose.


É preciso haver a cobertura integral, mas cabe ao Estado como regulador prever e criar condições para o financiamento dos custos.


Há o risco do mercado de planos de saúde deixar de ser viável para o consumidor individual e familiar, principalmente para quem busca planos de qualidade com um preço pagável.

Cobertura Ilimitada para Terapias: Desafios de Regulação

Outro desafio é a obrigatoriedade de os planos de saúde oferecerem coberturas ilimitadas para terapias, como no caso do tratamento do autismo. A legislação deixou ilimitada a cobertura para terapias, mas não definiu critérios claros para proteger o paciente tanto em termos de eficiência quanto financeiramente.


Não há uma regulação eficaz nos tipos de terapias que realmente são efetivas, nem uma fiscalização adequada das clínicas capacitadas para fornecer esses tratamentos. Esse cenário impacta diretamente os custos dos planos e, consequentemente, os reajustes, que pesam no bolso.

Fiscalização e Regulação: Necessidade de Ações Abrangentes

Para que haja uma cobertura eficaz e financeiramente sustentável, é necessário que a fiscalização e a regulação alcancem todos os envolvidos, incluindo clínicas, hospitais, indústrias farmacêuticas e de insumos hospitalares. A ausência de critérios e fiscalização adequados pode levar ao aumento dos custos para todos os beneficiários, prejudicando o sistema como um todo.


Conclusão

Os reajustes nos planos de saúde são um reflexo das complexas dinâmicas do mercado de saúde brasileiro. A Brokermix entende as preocupações de seus clientes e está comprometida em oferecer soluções que atendam às necessidades de todos, sejam empresas ou indivíduos. É essencial que tanto os consumidores quanto as operadoras encontrem um equilíbrio que permita a sustentabilidade dos planos de saúde, garantindo acesso a serviços de qualidade sem comprometer a viabilidade financeira do sistema.



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